A esfera tecnológica contemporânea e os reflexos nas relações sociais e educacionais

O colunista semanal de Comcafé, Alessandro Kominecki, que publica às segundas-feiras, é professor de Geografia, especialista em Educação do Campo e membro da APP-Sindicato núcleo de Laranjeiras do Sul. Atua como professor na rede estadual de ensino do Paraná.

Com o desenvolvimento do sistema capitalista novas tecnologias foram sendo inseridas na sociedade, consequentemente foram se alterando as relações sociais no decorrer dos estágios de inserção das tecnologias de informação e da comunicação (TICs).  As tecnologias, como software (redes sociais, Watsap) podem ser observadas em dois pontos de vista, por um lado proporcionam novas formas de interação entre as pessoas, dinamizando um maior fluxo informacional em mundo globalizado, como por outro, ocasionam prejuízo nas relações pessoais e educacionais. 
A partir da dinamização ou comercialização da internet pelo mundo, associado a uma rede internacional de computadores ocorreu um encurtamento das distâncias no mundo, não do meio físico, mas na agilidade dos fluxos informacionais entre as sociedades. O surgimento da internet desencadeou a chegada de softwares de comunicação de forma instantânea, como watsap, redes sociais, instagram, e demais software; que facilitaram as relações pessoais, proporcionando uma instantaneidade de informações (áudios, fotos, mensagem, etc).

Essa nova geração tem como hábito diário o uso dos software que facilitam a comunicação ou busca de informações, vislumbrando uma sensação de conexão global, porém de afastamento paralelo entre as pessoas, fazendo com que abdiquem do contato físico, valorizando o virtual.

Outro prejuízo é no meio educacional, a geração adulta mesmo tendo como hábito utilizar esses aplicativos, tiveram em suas adolescências contato com livros, bibliografias completas ou clássicas, diferentes dos jovens contemporâneos (não generalizando) que com a expansão das redes sociais cresceram inseridos nesse mundo virtual, priorizando o acesso a textos mastigados, resumidos, com limitação aos debates ou catarse.

Claro que essa ultima critica não pode ser aplicada em âmbito generalizado, mas claramente percebe se as diferenças de posturas dos (as) estudantes em sala de aula com as novas relações tecnológicas contemporâneas. A distração com determinados aparelhos ou software é constante, sem contar as abreviações de escrita ou falta de elementos textuais que é refletido do contexto virtual para o educacional.




 

 

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