BANANADA DE EINSTEIN Por Marcio Martins

Marcio Martins é Dr. em Ciência da Educação, membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNP), e publicará semanalmente suas crônicas, no portal Comcafé.

O  QUANTO?

“O quanto” se quer algo? Aí está um questionamento que em algum momento (ou todos) da vida nos fazemos a nós mesmos, seja por coisas simples do cotidiano, um camisa, um sapato… Um novo perfume, pudim de leite condensado, seja pela necessidade, pelo desejo ou pelo visionarismo a longo prazo de querer muito uma formação em Direito, Psicologia, Medicina, uma Engenharia – mas aonde fica a  dedicação do querer, e mais do que isso,  fazer as escolhas certas para ter a devida colheita.

Em se tratando desse dia chegar, como se pode colher algo que sequer não se plantou? Pois bem muitas mãos que plantam, lutam e relutam para a partilha da mesa, essa mesa da sociedade, do individuo, da familia que cada um faz sua parte, e parte dá- se a partilha anterior conquistada, ou apenas pensa-se que em passe de mágica acontece… E é somente duas mãos?

Mágica… Surge o gênio da lâmpada cheio de razão e pergunta, ou melhor diz; você tem direito a três pedidos, claro que cinematograficamente ele não sabe o quanto você plantou para colher tamanha dádiva… Sem destacar que ele não questiona se “suas notas estão boas, ou se você foi repeitoso, ou se contribuiu com a limpeza da casa ou da rua, ou juntou as folhas do quintal, se foi amoroso, amou o proximo, pior que isso se amou a si mesmo, ponderando o outro”?

Pois bem esse gênio da lambada iria querer demais, sendo que nem papai noel pergunta mais isso, pois senão facilmente teria uma grande decepção, ou sequer estaria feliz, isso sem adentrar nos ditos valores humanos, sociais e religiosos, que cada dia parecem mais distorcidos, que dirá esse ser encantado morador numa lâmpada?

Divagar sempre é bom entre o mítico e o real, pois algumas experiências da “vida como ela é”, assim como o jargão dos títulos de Nelson Rodrigues,… V…porém honesta, a …da lotação, bonitinha … ordinária, e por fim toda nudez será … Mas questiono o quanto precisa despir-se de vaidades para verdadeiramente “saber o quanto”, ou precisamos ser questionados pelo papai noel?

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