Com 54,32% dos votos, Berto Silva é o novo prefeito de Laranjeiras do Sul

retratoAntes mesmo de acabar a apuração, no final da tarde deste domingo de eleições (02), já era anunciada a vitória do ex-prefeito Perto Silva (PSC), em Laranjeiras do Sul, com 10. 180 votos.

Na eleição, Berto Silva venceu com uma vantagem de 2.365 votos, sobre Nilton Gava, que ficou em segundo lugar com 41.74%, obtendo 7.815 votos. Laranjeiras do Sul conta com 24.094 eleitores, sendo que 81,81% compareceram para votar.

Em 3ª colocação, ficou o Partido dos Trabalhadores (PT), com o candidato Laureci Leal, não atingindo o número suficiente de votos na legenda, para eleger  vereador. Já nos municípios vizinhos: em  Nova Laranjeiras, o PT elegeu o prefeito, em Rio Bonito do Iguaçu, está na chapa vencedora, e, em Porto Barreiro, perdeu com uma diferença de apenas 88 votos.

Expectativa da população na gestão Berto Silva e situação dos derrotados

De acordo com depoimentos de eleitores que comemoravam a vitória de Berto Silva, na Rua XV de novembro, onde foi montado um palco e o prefeito eleito discursou, sua eleição significa a retomada do desenvolvimento.

No conceito da maioria, a habilidade política de Berto Silva, resulta na vinda de recursos para o município, no encaminhamento das demandas e numa representação política forte. “A política tem que ser para quem entende do trato político. Já tivemos prefeitos nascidos aqui, mas que fizeram o município regredir. Eram engessados, despreparados. Atualmente, a gente sente muito a falta dessa representatividade clara, com entendimento amplo da gestão”, disse um eleitor.

A prefeita Sirlene Svartz que indiretamente apoiou Nilton Gava, havia anunciado já no início de sua gestão que não concorreria à reeleição. Desta forma, o sentimento de derrota, tanto do grupo de Sirlene, que via em Gava um possibilidade de continuar no poder, quanto do próprio candidato deve ser atenuado pela votação expressiva que obteve, considerando que foi uma candidatura que não era cogitada até as vésperas da eleição.

O PT por sua vez, que concorreu solo, sem coligação, sofre de uma desestruturação que não é só reflexo da realidade nacional.  Apresentou propostas relevantes e tinha bons candidatos a prefeito, vice e a vereadores. Mas a organização local se mostrou precária, carecendo de reformulação geral, ou seguirá à margem de qualquer concorrência.

 

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