CRIAÇÃO E CRIME …

BANANADA DE EINSTEIN é a coluna semanal de Marcio Martins para Comcafé. Ele é Dr. em Ciência da Educação, membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNP) e ativista cultural, dentre outras vivências e formações.

Necessitamos pensar na criação de novos pensamentos – Pois é ou não crime, tudo que vem se passando e de forma quase que conjunta, aberta, milionária com dinheiro público? Somente roubar e matar é crime? E desviar, e deixar as pessoas morrerem é ou não crime? Quando me refiro a criação de um novo pensamento da sociedade brasileira, estou tratando do óbvio dos fatos, seja a esquerda, a direita – seja centro – brasileira, baseadas na herança do jeitinho, de tirar vantagem, geramos ladrões do dinheiro que deveria estar investido, ou melhor revertido para a própria população, entretanto o que vemos é o enriquecimento ilícito do sujeito que pautou a vida no conchavo, e promessas, ações interligadas, e o imperioso egoismo do bem próprio.

Mas esse último vejo por vezes uma forte irmandade que coloca em cheque esse egoismo, pois uma sociedade fraterna de jeitosos do jeitinho, e da profunda e longicula corrupção, ou melhor dizendo com todas as letras “festa com o dinheiro da população”,…

Criação – criar – nascer – criar de uma ação, aqui filosoficamente de uma pensamento  novo, aquele que não temos, ou melhor aqui nessa ação, para realmente fazer efeito, seria pensar – pensar e fazer, inclusive diferente. Pois bem devem estar se perguntando, mas como, como? Antes disso deve-se pensar no cenário político e econômico que temos. Nos politícos? Na ação prática deles quase que todos? Na estrutura desse ou daquele governo, mudaria, um ou outro? Aí sim no que podemos. Aí sim a justiça, seja feita e executada, por meio do poder judiciário, aí sim… nossa consciência cidadã como co-responsáveis do que está ocorrendo, pois votando ou não, eu elegi ou deixei que ele fosse eleito.

Uma cabeça bem posta, é aquela que analisa os fatos, ambos os lados, pondera, respeita, mas também trata como deve ser tratada, diria ao menos acompanhemos a lava jato, e o manifesto popular pela justiça, pela honestidade e não pelo lado futebolístico, que o número da camiseta é temporário e por quem pagar mais, é preciso rever conceitos, e desconstruir pré conceitos, pois sempre foi assim, a diferença é que hoje tem informação e muito mais rápida, quase que simultânea a uma nova sinapse, digo, uma nova ideia.

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