LEITURAS UNIVERSAIS IMPERDÍVEIS e a comida para a alma!

BANANADA DE EINSTEIN é a coluna semanal de Marcio Martins para Comcafé. Ele é Dr. em Ciência da Educação, membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNP) e ativista cultural, dentre outras vivências e formações.

Esse final de semana comprei três leituras que me incomodavam muito, digamos que me deixavam desconfortável, sendo uma delas “crime e castigo” do Dostoiévski, esse sendo um dos romances mais lidos no mundo todo, inclusive fala de um crime e suas consequências, tendo como leitores nada menos que Nietzsche e Freud, e os mesmos destacam a obra como o romance a ser analisado, então o que posso concluir com os senhores, realmente a qualidade imensurável da obra para a humanidade. Detalhista como escritor, tendo os diálogos fortes, trazendo o drama psicológico evidente e sem deixar de dizer profundamente poético, assim; “mas ninguém o acompanhava, o companheiro silencioso, cada vez que parecia despertar mirava-o com olhos hostis e desconfiados”… “sentado sozinho com o copo em sua frente”. Que sentimentos têm (cena profunda)!

Outras duas obras foram “terra sonâmbula” de Mia couto, inspirado em Guimarães Rosa pela ótica da poética “ Veja,… São cartas! Ora, eu quero saber da comida”…, e “Ensaios; que filosofar é aprender a morrer” do famoso  Montaigne que trás consigo pensamento do momento iluminista que são altamente atuais.

O que já folhei, li e fiz algumas anotações estão o capitulo que destaca a força da imaginação; suamos, trememos, emudecemos, paralisamos…caímos da cama, pela força da imaginação, e assim também nos recuperamos por tal caminho… Nos promove sonhos e o sustendo de medos, ou a libertação das angustias, certo que esse último menos frequente.

Como Titãs e a bíblia “ a gente não somente precisa de comida, ou não quer só comer… literatura e arte, inventar o amor, fazer amor, …e não somente se vive de pão”, por vezes precisamos de circo.

Circo para a alma, então por que não boa leitura universal… Ou Trons, Pierces , Potters, dará a “sustança” necessária, como diria vovô?

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