NA TELA DAS CIDADES…

BANANADA DE EINSTEIN é a coluna semanal de Marcio Martins para Comcafé. Ele é Dr. em Ciência da Educação, membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNP) e ativista cultural, dentre outras vivências e formações.

Essa semana comecei e recomecei várias crônicas, e por fim não conclui nenhuma, o motivo não foi as festividades e nem a fuga para o meio do mato, o sitio propriamente, mas sim a criatividade limitadora expandindo, e novos e novos pensamentos surgindo, e junto a indignação; vendo a corrupção e a delação passar, aposentadoria feliz, carnaval de pão e circo, “na tela das cidades esburacadas(em tom de música), e a gente se vê”, em – hospitais superlotados, escolas daquele jeito que não se altera muito, sem salas, sem condições de pleno aprendizado, espaços limitados, laboratórios mal equipados, equipamentos mínimos e escassos,  e tudo do contexto que sabemos, e mesmo assim, viva á mudança, mas com toda certeza do paliativo educacional, se não uma péssima ação, pois se tínhamos baixos índices nacionais e internacionais, imaginem sem algumas matérias primordiais, estou falando de Filosofia, Sociologia, Artes e Educação Física, sem falar na possibilidade de escolha agora amplamente abertas.

Somos um País de cultura do trabalho incontestavelmente, e sem questionar continuaremos nesse incansável legado –  e aonde isso nos levará? Por que somos assim?

Trabalho, trabalho – jeitinho brasileiro, sonhos de megasena, e como diria sábio vovô sem estudo algum, “quem não trabalha com a cabeça, querendo dizer inteligência, carrega pedra, ou trabalha dobrado…

Pois bem, povo brasileiro, o que dizer da educação não ser/estar uma prioridade, a saúde também não, e nem a aposentadoria, vamos valorizar o idoso e porque não o trabalho, e o trabalho até os 80 anos aproximadamente, terceirizando, inclusive  –  com direitos cada vez menores? Porém o deputados com apenas um mandato podem se aposentar, isso sem entra no mérito, ou em outros seguimos públicos.

Impostos de 30% de tudo que pagamos fica para o governo, além de 1/3 do salário, ou dos devidos descontos, trânsito matante mais que a guerra que sai de 50 reais a multa para 200, outros de 200 para 2 mil reais – sem trabalho de conscientização, sem sequer perguntar saídas à população, apenas aumento e nós pagamos o pato, marreco a galinha e buscamos alternativas para sobreviver, ou melhor buscar alternativas para a dignidade da sobrevivência… E olha que nem comeremos o que pagamos, pois todas aquelas aves poderiam ir para a panela, e não ao rico e doce sujeito público,  que venceu do jeitinho e pelo egoismo, por que representante do povo quer o bem do povo, e não de si e para si – comendo o pato que pagamos.

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