PINOKIO DA CAVERNA DE PLATÃO


BANANADA DE EINSTEIN é a coluna semanal de Marcio Martins para Comcafé. Ele é Dr. em Ciência da Educação, membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNP) e ativista cultural, dentre outras vivências e formações.

Venho á muito tempo revendo minha forma de escrita, seja pelos enigmas subjetivos, pontos de interrogação, reticências, divagações filosóficas, ciclo vicioso das pontuações de importâncias sociais e humanas… E são elas que me movem, é minha vida, meu cotidiano, e mais do que isso é o desconforto que sinto dentro impulsionado a gritar que é possível, mesmo que pareça o caos, o abismo, ou a caverna de Platão.

O mito da caverna é simples, discute a teoria do conhecimento; um grupo de pessoas acorrentadas no fundo de uma caverna desde o nascimento, tendo na entrada um grande fogueira, sendo que a única coisa que se vê são as sombras do que se passa lá fora, e por conseguinte amedrontam-se com tal assustadoras sombras. Um deles consegue fugir e fica maravilhado com o mundo real que não era o das sombras e de todo aquela estrutura da caverna, o mundo é mais, assim depois de ofuscado pela luz do sol, retorna a caverna para contar aos seus amigos que ali permaneciam… E simplesmente não acreditam, debochando do seu amigo ex-prisioneiro.

Denúncias sobre denúncias, pessoas e inúmeras pessoas – um verdadeiro conglomerado de investigados, e tudo o que se pode ver em alguns momentos são apenas sombras de crimes maiores, esses que colocam-nos como campeões da corrupção, e agora aqui visível, ou será que alguém ainda lutara para ficar dentro da caverna…?

Pois bem, além de apreciadores da caverna, a memória também por vezes é curta, pois alguns muitos investigados estão ligados a outros de outros poderes, isso sem ser super, muito menos herói, pois lembrar que se desvio, usou trafico de influências, promoção de nepotismos, milhares de dólares gastos num um dia, nomes e cuecas cheias de dinheiro, bem as nossas vistas, e tudo isso é medo? Ou simplesmente que roubem a dignidade humana, pois não mais podemos reclamar de conhecer… Pois está aí estampado em nossos pequenos narizes, ou pinokios das cavernas?

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