“Aqui não fala não, volta pro camburão”, foi a palavra de ordem dos professores estaduais que aproveitaram o dia de paralisação para manifestar repúdio ao governador Beto Richa, representado pela deputada e pelo secretário da SEDU, Ratinho Júnior, pelas péssima condições a que dizem estarem trabalhando.

APP - Dia de mobilização dos professores.Professores em mobilização da APP-Sindicato de Laranjeiras do Sul, calaram a deputada estadual Cristina Silvestri (PPS), nesta quinta-fera (17), quando a mesma tentou discursar durante a entrega de um micro ônibus, em Rio Bonito do Iguaçu. Os protesto também foram dirigidos os secretário da SEDU, Ratinho Jùnior, também do PPS, presente no evento.

Esta foi uma das ações dos professores, cuja palavra de ordem era “Aqui não fala não, volta pro camburão”, referindo-se ao dia em que a deputada e seus colegas aliados ao governador Beto Richa, em recusa à reivindicações dos professores fugiram da Assembleia Legislativa dentro de um camburão da Polícia Militar. Logo após, o governador mandou a polícia agredir os manifestaçãoprofessores, resultando em muita gente ferida, no dia 29 de abril, que ficou conhecido como o Dia do Massacre, e que completa seu primeiro ano, no próximo mês.

Na quarta-feira (16), as aulas foram de 30 minutos. Já, na quinta e sexta-feira, houve paralisação quase que geral. No dia 17, por motivo de uma convocação da CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, quando fizeram ato em defesa da escola pública, pelo pré sal e contra cortes na previdência. O ato culminou com a mobilização da esquerda em apoio ao governo Dilma.

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