Após acordo com governo técnicos da UFFS voltam ao trabalho

 

 “Até que se pague, valerá metade”, dizem os técnicos, em função do longo prazo, acordado com o MEC, para começarem a receber a reposição salarial. Mas consideram que houve saldo positivo da greve, por conta do fortalecimento do movimento em defesa dos direitos da categoria, que dizem ter consolidado durante a paralização.

 

Diogo José Siqueira,técnico em laboratório, na UFFS Laranjeiras do Sul.
Diogo José Siqueira,técnico em laboratório, na UFFS Laranjeiras do Sul.

Desde o primeiro horário de atendimento, nesta terça-feira (13), a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) de Laranjeiras do Sul, já pode contar com todo o quadro de servidores técnicos que encerraram a greve, na última sexta-feira (09), após negociação entre a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e o Ministério da Educação (MEC).

De acordo com o técnico em laboratório, da UFFS, e membro do movimento de greve, Diogo José Siqueira, a Fasubra havia pedido para os servidores retornarem ao trabalho no último dia oito. Mas como a categoria queria ter certeza sobre o fim da paralização, que dependia da negociação realizada na última sexta-feira (09), decidiram voltar nesta terça-feira.

Sobre o resultado da greve,  Diogo diz que foi positivo, pelo fortalecimento do movimento que se consolidou, embora considere que a negociação cai pela metade quando chegarem a receber, devido ao longo prazo que o governo aceitou pagar os percentuais que já são metade do que a categoria pedia inicialmente “O governo ignorou boa parte das nossas reivindicações e por fim fechamos por menos da metade da chamada inicial que pedia 27,5 % de reposição inflacionária”, comenta o técnico.

Ainda de acordo com o movimento, mais de 70 % das Universidade Federais em todo o Brasil, aderiram à greve que durou 140 dias (na UFFS Laranjeiras, 90 dias). A negociação obtida pela Fasubra, foi um reajuste de 10,5%, sendo 5,5% que começará a ser pago em agosto de 2016, e 5% a partir de janeiro de 2017. Já benefícios como auxílio alimentação e saúde, chegou em 20% de reposição, e 400% no auxílio pré-escolar. Estes serão pagos já, a partir de janeiro próximo.

 

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