Enquanto fazem exames de DNA para que o IML identifique a possível relação entre o desaparecimento de  Tadeu Salles Carvalho e ossos carbonizados, encontrados no quintal da casa, onde  residia, em Passo Liso, a família vive surpreendente drama. O exame pode demorar até 30 dias.

Imagem ilustrativa.

Na quinta-feira (03), foi a última vez que o Engenheiro Agrônomo e empresário Jacson Salles falou com o pai, Tadeu Carvalho Salles, de 68 anos, que residia em sua fazenda, na localidade de Passo Liso, Laranjeiras do Sul.

Ele conta que o pai estava bem, e sua única preocupação era fazer uma grande faxina, dentro e fora da casa, para receber os filhos, por ocasião do Natal. “Ele disse que precisava contratar um homem e uma mulher para fazerem essa limpeza e deixar tudo organizado para receber meus irmão, que estão para chegar”, conta Jacson.

De acordo com o filho, que prestava depoimentos à polícia, nesta segunda-feira (07), ainda na sexta-feira, por volta das 8h, o pai foi visto com uma mulher, chegando na casa, quem ele presume ser a tal pessoa que fora fazer a limpeza na casa. Jacson tentou ligar para o pai na sexta a noite, mas não atendeu e também não retornou. Ele seguiu tentando contato no sábado, até que no domingo fez contato com o caseiro e foi informado de que havia cinzas de pneus queimados. “Eles olharam de perto e estranharam o volume das cinzas. Ao revirar, encontraram ossos humanos”, relata.

Muitas duvidas ainda pairam sobre o que pode ter acontecido com o Sr. Tadeu, que era viúvo. Seria o primeiro reencontro de toda a família, depois da morte de sua esposa, a mãe de Jacson, que faleceu há menos de um ano.

O IML recolheu os ossos encontrados e pode demorar até 30 dias para concluir tanto a identificação, como a conclusão do laudo, conforme explica o delegado Dr. Helder Lauria.

 

 

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