Em Laranjeiras do Sul, Prof. Lemos alerta sobre os prejuízos da reforma da previdência e atual entreguismo do Brasil

“Obrigar os mais pobres a trabalhar até a morte, submeter os trabalhadores à salários miseráveis e  entregar o Brasil para os Eua recolonizar, é o que se encaminha no governo Bolsonaro”, diz o Deputado Estadual, Professor Lemos, em Laranjeiras do Sul.

Durante reunião com interessados em debater sobre a reforma da previdência, em Laranjeiras do Sul, nesta quarta-feira (03), o Deputado Estadual Professor Lemos (PT) falou sobre a perda de direitos  que vão atingir em cheio os trabalhadores das diversas esferas e também sobre a conjuntura política que sinaliza para uma recolonização do Brasil pelos Estados Unidos.

O aumento da idade para as mulheres se aposentarem, a equiparação da idade de mulheres e homens ao se aposentarem na função de professora, além da redução exorbitante das aposentadorias que venham a beneficiar as mulheres dependentes de seus companheiros (viúvas), assim como a não abertura de novas vagas para a população jovem – uma vez que diante da redução dos valores das aposentadorias os trabalhadores terão de seguir trabalhando – foram algumas das ponderações do deputado, sobre a reforma da previdência.

As mudanças no setor previdenciário, puxam ainda a reforma tributária que visa desonerar as empresas, fazendo com que estas tenham menos custos na produção, reduzindo a caraga tributária e mantendo os juros altos. “Assim vai ter menos dinheiro nos cofres do Estado, dos municípios e da União para oferecer serviços públicos. Vão diminuir o número de servidores. Isto se tiver servidor, se não forem todos terceirizados, que estes ganhem menos e se puderem aumentar a jornada de trabalho, também vão fazer. Tudo faz parte das estratégias dessa reforma”, disse Lemos, lembrando ainda que tem mais uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) danosa, a caminho.

“Vocês já ouviram falar também da PEC do pacto federativo que quer revogar da constituição o artigo que diz que tem que aplicar um percentual mínimo em educação, saúde e Ciência e tecnologia. Isto deixa os gestores livres para aplicarem quanto quiserem em Educação, saúde e pesquisa”, ressaltou o deputado, salientando que isto é o Estado Mínimo. Nele, o trabalhador sem os serviços públicos, se obriga a trabalhar pelo que for ofertado. Além disso, investimento para prevenção a doenças como é o caso de sarampo e outras já extintas, começam a reaparecer, comentou o deputado. Lembrando ainda que um país sem pesquisa, abrindo mão da soberania, vira o que? Vira colônia.

A orientação do deputado é para que a população faça contato com os deputados federais de cada região, pedindo que a defenda, não aprovando a reforma da previdência, pois o que se cogita é que começam as negociações de emendas para amarrar Estados e municípios, apostando que, mesmo que votem pela aprovação da reforma neste primeiro ano de mandato, ainda restam três anos para a população esquecer e os eleger novamente.

Segue lista com contato de cada Deputado Federal do Paraná: file:///C:/Users/Lan/Downloads/GCAU_Relatorio_Autoridades.pdf

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