Famílias que foram expulsas de terrenos destinados à Terra ìndígena Rio das Cobras ainda esperam indenização

A ordem de  despejo cumprida pelo exército em 1979,  após um cadastro que criou uma expectativa de indenização, ao titulares e herdeiros de 375 famílias que dizem ter comprado títulos do Estado em 1946 (16 anos depois dos títulos vendidos aos moradores de Passo Liso).

Um grupo de aproximadamente 60  pessoas vindas de diversos locais do Brasil, onde hoje vivem, buscou orientação  junto ao Ministério Público, nesta segunda-feira (04), sobre como encaminhar novo pedido de indenização a direitos que acreditam deter sobre áreas desapropriadas pelo Incra em 1979, quando foram despejados sob a alegação de estarem em áreas pública.

“Se estávamos em áreas públicas resta a justiça dizer. Pois também é verdade que as famílias adquiriram os títulos do Estado, da mesma forma que os posseiros de Passo Liso, que foram reintegrados na terra que adquiriram exatamente da mesma forma em 1930, disse Leonel Cruz, porta-voz do grupo.

A orientação da promotora Doriana Pietczak Drabecki orientou os interessados a protocolarem o pedido em esfera federal, o que dizem já terem feito, se resultados. O Advogado de Quedas do Iguaçu, abandoou a causa, dizendo que não tem o que fazer. Sabemos que temos direito. Mas gastar ainda mais para isso é impossível, disse um dos manifestantes.

 

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