INCOMPETÊNCIA E DESINTERESSE POLÍTICO: a única área de reserva ambiental que poderia ser um parque, voltou a ser privada

A área já estava de posse do município de Laranjeiras do Sul, após um acordo com Herdeiros, em troca de impostos atrasados. Mas uma gestão, indigna do período que comandou o município, deixou de pagar as parcelas, mudando o rumo da legalidade já conquistada e também com conivências políticas a área voltou para os “herdeiros”.

Trilha dentro da mata de eserva ambiental do Jabuticabal, que poderia ser desfrutada por todos, mas que, por incompetência, hoje pertence a “meia dúzia” de “herdeiros”.

A mata nativa, cartão de visita do bairro Jabuticabal e da cidade de Laranjeiras do Sul, bem que podia se transformar em um parque ecológico (a exemplo do famoso Parque do Ingá, em Maringá) para o digno desfrute dos Laranjeirenses, que não contam com um local decente para passeios aos finais de semana, ou em algum tempo livre. Isto se não fosse a falta de interesse no bem estar das pessoas, o que o secretário Tilim, de Obras e Urbanismo, atribui ao ex-prefeito Lauro Ruths.

De acordo com Tilim, durante a gestão do ex-prefeito José Augusto Beck Lima, do qual foi vice-prefeito, houve um acordo com os herdeiros do titular proprietário Jacinto Gomes, em troca de impostos atrasados de várias propriedades que pertenciam a ele, no município. Que de lá para cá, o processo se arrastou, DESTAQUE-SE, INCLUSIVE NAS DUAS GESTÕES ANTERIORES DO PREFEITO BERTO SILVA, até que na gestão da ex-prefeita Sirlene Svarts, foi feito um acordo, extinto o processo, ficando apenas um “pedacinho” para o município.

Pinheiro, no mínimo centenário, dentro da mata de reserva ambiental, no Jabuticabal.

Mais incrível ainda é ouvir do secretário Tilim que hoje não é mais possível readquirir a área e realizar a tão sonhada e prometida, inclusive por Berto Silva, construção do parque, pois os proprietários cogitam construir edifícios na parte retomada. Questionado se não seria algo veementemente proibido, construir edifícios dentro de uma reserva ambiental, o secretário disse que sua posição é contrária, mas teme que as leis, que segundo ele são feitas para serem mudadas, possam ser alteradas e que a áreas se torne em edificável.

O breve relato e toque no assunto, é apenas no sentido de reforçar que é preciso que os cidadãos de Laranjeiras do Sul, se organizem em instituições que tenham legitimidade, a exemplo do Conselho Municipal de Cultura e outros, para que se tenha voz,  não seguindo na mão de gestores que não fazem jus à confiança neles depositada para representar e defender o interesse do povo, e não das elites.

 

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