BANANADA DE EINSTEIN é a coluna semanal de Marcio Martins para Comcafé. Ele é Dr. em Ciência da Educação, membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNP) e ativista cultural, dentre muitas outras vivências e formações.

O QUE significa LIBERDADE? Ou melhor até que ponto temos verdadeiramente liberdade?

É o tipo de questionamento que particularmente me deixa pensando por muito tempo, e em se tratando desse tempo = tudo no seu tempo, cronometrado, isso é liberdade ? assim como manda os padrões familiares, unindo-se ao que as pessoas pensam – padrões sociais, por fim o regulador laboral – como, onde, quando, por quanto você deve desenvolver seu trabalho, liberdade  .  . .

“Agir segundo sua própria vontade “, verdade? Tenho minhas mais profundas dúvidas, como é sua vontade, é mesmo sua a vontade? Algumas comunidades gostam de chamar de livre arbitrio, porém se é livre arbitrio, é de liberdade, mas se a liberdade fica a mercê das decisões da vontade pessoal+a necessidade social= ponderar, porém já não mais tanto assim liberdade!

Pois bem,  filosofias a parte avançamos ao prático da nossa realidade, e não sei exatamente por aonde começar, não obstante destacando a liberdade de estudos, ou de trabalho, ou de afazeres domésticos, ou o passeio displicente no bairro, ou a perda de liberdade de encarcerados pelos crimes cometidos, e um constante “deja vi” da novela, romance… aonde bandidos tiram a liberdade de famílias na luta pelo poder, aonde o estado abstém-se da participação efetiva, até mesmo medrosa do confronto, ou do emaranhado de conexões da organização entre a liberdade assistida do colarinho branco – visivelmente autoridade e o desprezível encarcerado, desprestigiado de sua liberdade, diferenças?

Parece confuso, sim, mas o simples é pensar e pensar na liberdade,  mas com olhos e ouvidos antenados, sabedores que o que estamos lendo da vida, cérebros em constante evolução, porém nem sempre é o que parece ser e impactando liberdades e encarceramentos – fazendo com a nossa e com a do outro, entes, sociedade, seja uma total e mentirosa liberdade.