Ações de responsabilidade social são obrigatórias. Por isso muitas empresas fazem. No entanto, quando se vê o próprio empresário fazendo questão de estar à frente, enquanto maioria deixa a cargo dos funcionários e só sai na foto, é um diferencial a ser valorizado.

Natural de Laranjeiras do sul, formado em Biologia, Processos Gerenciais e cursando Administração, o empresário Nilton Batista, há frente da Uninter – Centro Universitário Internacional, pólo de Laranjeiras do Sul, é frequentemente visto, ele mesmo, realizando ações sociais como plantio de flores pela cidade, pelo projeto Florir Laranjeiras e outras cidades de alcance da instituição, assim como em ações específicas em prol de crianças e adultos mais carentes, pelo Dia da Criança, Natal e recentemente na Páscoa.

O objetivos de participar pessoalmente dessas ações, de acordo com NIlton é pela satisfação pessoal de retribuir à Laranjeiras do Sul, o sucesso da Uninter, que começou há 15 anos, com apenas um curso (Com. Exterior) e hoje atende tanto o município sede como toda a região, com filial em Quedas do Iguaçu, com 42 cursos. “Me sinto bem em compartilhar o sucesso da Uninter com a minha cidade e também porquê são ações de responsabilidade socioambiental”, diz Nilton.

Além da satisfação pessoal, Batista afirma que uma de suas motivações em estar presente a cada ação é despertar nos alunos, o gosto pelo gesto humanitário. “Nessas ações sempre envolvemos os alunos, principalmente porquê para muitos é uma oportunidade de conhecer realidades de pessoas pelas quais também temos responsabilidade de promover alguma melhoria”, ressalta.

Em número de alunos, a Uninter é atualmente, a maior universidade da região, contabilizando 900 acadêmicos na unidade de Laranjeiras do Sul e 400 em Quedas do Iguaçu. “Quando comecei, não imaginava que chegaria a tanto”, afirma NIlton. Segundo ele, enquanto a exigência do grupo Uninter, do qual é representante (espécie de franquia), é 1% da população, frequentando a instituição. Mas no caso de Laranjeiras tem sempre o dobro do exigido, ultrapassando o pólo Maringá. A explicação é simples. Pouca oferta de cursos nas universidades públicas locais, enquanto a diversidade de oferta de curso públicos em Maringá é grande. A flexibilidade de horários no modelo semi-presencial. O que segundo Nilton não exime a responsabilidade do aluno, mas favorece na opção pela formação privada, mesmo tendo que investir financeiramente. Os conteúdos são disponibilizados em rede, com frequência livre no campus, mas com exigência de uma presença por semana e provas presenciais.

Os valores das mensalidades dos cursos da Uninter, variam entre R$ 189 (Trologia) e R$ 600 (Eng. Elétrica), sendo que a maior procura, de acordo com Nilton, é pelos cursos com licenciatura, voltados para o campo da Educação, por apresentarem maior demanda no mercado de trabalho.

Sobre o sucesso dos profissionais formados pela Uninter, Nilton diz que são bem colocados no mercado, assim como os que saem de outras instituições com boa reputação no processo de formação.