Algumas poucas famílias preferiram brindar e confraternizar o Ano Novo em casa mesmo. As demais foram em peso para o Parque do Lago, desfrutar de “rica programação cultural” contratada pelo poder público municipal.

Uma das famílias que comemorou em casa, o reveillon 2016.
Uma das famílias que comemorou em casa, o reveillon 2016.

Pelo menos no foguetório de Ano Novo, 2016 começou econômico, em Laranjeiras do Sul, onde o público não teve preguiça de ir para o Parque do Lago, na intenção de ver o  “maior show pirotécnico da região”, divulgado pela prefeitura , que foi de 12 minutos (soltando em média, um explosivo por minuto), denotando que não será inspirado na animação de virada de ano, que o povo vai decidir pela continuidade da atual gestão.

Do hotel com programação própria, cujo som extravasava o particular, o público aguardava a show prometido, achando achando que o show entregue, fosse só um ensaio".
Do hotel com programação própria, cujo som extravasava o particular, o público aguardava o show prometido, achando que o show entregue, fosse só um ensaio”.

Se a prefeitura economizou nos fogos, nas ruas grupos de pessoas não abriram mão de levar espumantes e fartas caixas com diversas bebidas para brindar o Ano Novo, enquanto desfrutavam de espetáculos culturais que prometiam uma variedade “Shows irão do pop rock ao sertanejo universitário”, sendo que uma banda pop abriu o show e o resto da noite, que acabou antes da 03h, ficou por conta do também divulgado “mega show” de Marcio e Marcos.

No intuito de manter os hóspedes no “conforto do estabelecimento, o hotel em

"Sonzera pank", como uma alternativa pública, uma vez que invadia o espaço do entorno.
“Sonzera pank”, como uma alternativa pública, uma vez que invadia o espaço do entorno.

frente, competia com o som das bandas do parque, com um carro de som, este sim, mega potente. Era de tremer o chão, com um repertório de qualidade semelhante à do Parque do Lago.

Além da programação inusitada, muitas moças com finos trajes, acompanhados de saltos agulha, no mínimo nº 15, para prestigiar as festividades no Parque, eram uma atração à parte.

O transito ficou bastante congestionado no entorno do parque e principalmente, no trecho que passava em frente ao referido hotel (onde o som era estridente), de modo que enfrentá-lo com uma criança pequena no carro, causava verdadeira tortura ao indefeso ser, levando à reflexão de que as numerosas crianças que estavam naquele ambiente deveriam estar sofrendo também.

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