A cultura de comprar produtos em moinhos ainda resiste em cidades do interior
Casarão do primeiro moinho de Laranjeiras do Sul, contruido em 1954.

Sem identificação, localizado numa típica casa construída para ser moinho, na esquina das ruas Senador Souza Naves e Tiradentes, está o primeiro moinho de Laranjeiras do Sul, fundado pela família Canteri, que também já foi administrado pela família Dalzotto, e que atualmente, Alberto Canteri, toma conta da rotina do empreendimento, quase em extinção.

Alberto conta que está a frente do moinho há pouco tempo, desde que parou de trabalhar em em barragens. Ele lamentou o primo não estar presente, pois este teria mais histórias sobre o ponto, cujo fundador foi Augusto Canteri, um de seus familiares mais distantes.

A pesagem é feita ainda em balanças com contrapeso.

O comerciante conta que o serviço de moinho existe hoje como uma alternativa para os pequenos produtores, tanto de vender seus produtos, pois estes não dão conta de guardar os preços subirem, assim como de comprarem a preços equivalentes, o que não produzem. De acordo com Canteri, a margem de lucro de moinhos não ultrapassa a 20%, e que por ser de pequenos produtores, os grãos são cultivados sem uso de venenos.

“Quem experimentar produtos de moinho, como o arroz descascado aqui, feijão, fubá e canjicas, tanto a de milho como a de trigo, vai perceber que o sabor é muito bom. Isto por serem produtos processados ainda de maneira artesanal “, diz o comerciante.

Moedor de quirera.

 

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