Chapas realizam debate pela concorrência do Grêmio Estudantil no Col. José Marcondes Sobrinho

Grêmio Estudantil: colegiado representativo dos alunos que auxilia em muito a direção escolar.

Diretor Antônio e pedagoga Elizete conversam com alunos, enquanto aguardam para o debate.

O debate entre as duas chapas, uma composta por alunos do Ensino Médio e outra do Fundamental que se inscreveram para concorrer à direção do Grêmio Estudantil do Col. Estadual José Marcondes Sobrinho, foi na última sexta-feira (26). O Grêmio já existiu na instituição, quando ainda dividia espaço com a Escola Municipal Florinda Pelizzari (Caic). Agora com sede própria, desde o final do ano passado, e com capacidade para mil alunos, o Colégio atende 450 crianças e adolescentes, com ensino Fundamental nos turnos da manhã e tarde, e Médio, pela manhã e noite. Os alunos vêm dos Bairros: Paz Nascente, João Fernandes, São Miguel, Laranjeiras I, Monte Castelo e CAIC.

Cumprindo com a regulamentação de que todos os colégios do Paraná, precisam criar e manter seus grêmios ativos, a  equipe gestora o Colégio fomenta, auxilia e orienta para que o pleito transcorra dentro da legalidade  e princípio democrático, o que proporciona importante aprendizado, tanto para os concorrentes, que  vivenciam o processo, como para os demais membros da escola, por meio de uma rica experiência política, social, educacional e cultural.

Diretor Antônio mostra a próxima edição da “Folha do Zé”.

Enquanto aguardavam para o debate, a pedagoga Elizete da Aparecida Toledo e o diretor Antonio Celso da Costa, aproveitam para repassar alguns informes para a as turmas do 6º (manhã) que chegou para ouvir as propostas das duas chapas. A pedagoga alertou para as notas baixas. “Estamos finalizando o primeiro semestre e tem alunos com notas que se não melhorarem de agora em diante, vai ter dificuldades maiores até o final do ano”, ressaltou. O diretor anunciou que as chapas já se faziam presentes, que o debate começaria em breve e apresentou o jornal da escola “Folha do Zé”, que será distribuído nos próximos dias. “Quanto ao debate, pedimos para que vocês prestem muita atenção nas propostas e façam perguntas, pois teremos a eleição, vocês precisam escolher quem melhor os representará, pois essa direção do Grêmio fica por dois anos, falando por vocês”, orientou Antônio.

O debate

1ª rodada do debate com parte das turmas da manhã.

Ambas as chapas discorreram sobre suas propostas por 10 minutos cada uma. A chapa 1 (Dos Anjos), encabeçada por  Andressa dos Anjos (13), se propôs principalmente, além de auxiliar a direção, a dar apoio pedagógico para os que precisam de reforço escolar e arrecadar alimentos para ajudar pessoas carentes da comunidade. Já Rodrigo dos Santos(16), 1º ano do Ensino Médio, que encabeça a chapa 2, se propôs a auxiliar a direção, além dos assuntos burocráticos, na construção da horta do colégio e vinda de palestrantes para trazer mais orientações aos alunos.

Um dos alunos da 7ª A, Andrei Fagundes (12), questionou a chapa 2 pelo fato de seus representantes não estarem com o uniforme e ainda pelo fato do candidato à presidência estar usando boné. “Não estar usando o uniforme foi uma falha minha. Na verdade quis vir com uma roupa diferente por ser hoje o debate”, disse o candidato.

O debate transcorreu durante a manhã, para turmas alternadas, assim como tarde e noite. A eleição ainda sem data confirmada, mas a equipe diz que pretendem já programar para final de junho.

Prof. Jaison Kurylo.

A realidade escolar cotidiana

O professor  Jaison Kurylo que leciona Matemática o 6º ano, fala sobre os desafios diários que os professores enfrentam para que alunos de comunidades com base familiar bastante fragilizada, se interessem de fato pelo aprendizado. “Eles vêm porque gostam do ambiente escolar. Mas não com perspectiva de que seja um lugar para a evolução deles. Sobre como que os professores lidam com isso, Jaison diz que primeiro acabam tendo que dar limites, tentar fazer com que se acalmem para daí tentar transmitir o conteúdo.

O diretor Antônio disse que a comunidade é participativa. “Quando fazemos as reuniões de pais, enche o auditório. Os pais são presentes na escola. O que lutamos diariamente é para fazer com que acreditem no futuro e para que a escola seja produtiva”, conclui Antônio.

 

 

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