Filmes, livros e café

Diego Mendonça Domingues é Engenheiro civil, formado pela Universidade Federal do Paraná. Pós-graduado em administração tributária e integrante do levante popular da juventude e publica sua coluna semanal, no Portal Comcafé.

Antes de mais nada gostaria de agradecer a todos os que me acompanham. Essa empreitada está sendo realizada em conjunto. A tarefa de escrever semanalmente só é prazerosa graças à certeza dos bons leitores que recebem cada uma dessas palavras e compartilham desta conquista coletiva.

O filme “Red Lights” traduzido em português para “Poder Paranormal” fala sobre o ceticismo versus crença.

Falar da crença e falar da fé são coisas parecidas, senão iguais. E falar de ceticismo sem falar de religião também é algo crítico. Falar de ambos, em controvérsia, então, é tarefa árdua. O diretor espanhol Rodrigo Cortés, entretanto, realiza com maestria sua direção de maneira que a produção, também estado-unidense, não se torne cansativa aos olhos do espectador, fazendo valer a pena cada minuto das quase duas horas de filme.

O gigante Robert de Niro e a estonteante Sigourney Weaver trazem ao filme um caráter sério e sóbrio. Cillian Murphy dá um tom agitado na trama, enquanto sua parceira Elizabeth Olsen reluz em cena.

O enredo, no entanto, é o que faz o longa-metragem ser digno de referência. A decisão sobre a eutanásia, o debate sobre a vida após a morte, e a delicada tarefa da ciência nessas discussões nos levam e nos trazem várias vezes durante o filme a duras realidades.

Fica a dica.

Mudando de assunto, “Quando a vida escolhe”, de Zibia Gasparetto, inspirado segundo a autora no espírito Lucius, é um romance que se passa no oligárquico Rio de Janeiro do início do século XX – não que a cidade maravilhosa tenha deixado de ser oligárquica.

Apesar de contar os costumes machistas da época, o livro é centrado numa personagem do sexo feminino apoderada dos mais diversos segmentos de sua vida. Um espírito elevado, além de mediúnico.

É uma história gostosa para um passatempo, que pode ajudar a transformar vidas no sentido de mostrar que a partir de agora podemos sempre fazer melhor. No sentido de nos entendermos como seres sujeitos da vida, e não meros objetos da história.

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