Obesidade: motivada por diversos fatores, aumenta, assim como a realização de Gastroplastias, pelo SUS

Após o desencadeamento de um hipotireoidismo, ela já tinha feito todos os tipos de dieta, até desmaiado por ficar sem comer por muito tempo. A solução foi a cirurgia bariátrica. Ele decidiu pela cirurgia, depois do susto de um infarto, após 10 anos de comportamento alimentar inadequado.

Zaíra: antes e depois da cirúrgia.

A Gastroplastia, também chamada de cirurgia bariátrica, cirurgia da obesidade ou ainda de cirurgia de redução do estomago é – como o próprio nome diz – uma plástica no estômago (gastro = estômago e plastia = plástica). Ela tem como objetivo reduzir o peso de pessoas com o índice de Massa Corporal (IMC) muito elevado.

A obesidade pode começar a partir de uma doença, como é o caso da entrevistada, Zaíra Almeida, mas o excesso de peso, oriundo da alimentação inadequada, trazendo doenças, como foi o caso do entrevistado Darlan, é o que mais acontece e vem se tornando um problema mundial de saúde.

Zaíra Almeida, que é funcionária pública em Laranjeiras do Sul, conta que logo após o nascimento do seu segundo filho, teve hipotireoidismo e hérnia de disco. Os corticoides para aliviar a dor ajudaram na retenção de líquidos e excesso de peso, e quando decidiu buscar o encaminhamento da cirurgia, estava pesando 130 Kg. “Cheguei a um ponto que não me aceitava mais. Não conseguia mais me olhar no espelho, aparecer em fotos, não queria sair de casa e sentia muitas dores nas pernas e nas costas, dentre outras complicações e por isso tomava muitos remédios”, relata Zaíra, que em julho de 2017, resolveu fazer o mesmo que sua irmã já havia experimentado. Procurou um médico e iniciou o processo da cirurgia bariátrica.

Seguindo à risca as orientações médicas, atualmente, Zaíra está com 88 Kg. Sua meta é 72 Kg, mas já comemora a perda de 42 Kg em quatro meses, pois realizou a cirurgia em novembro. “Eu já tinha passado por nutricionistas psicólogos e por fim, fui encaminhada. A cirurgia foi muito tranquila. Não precisei ir para a UTI, não senti dor.  A aceitação das dietas foi boa e agora continuo o acompanhamento médico, certa de que foi a melhor coisa que fiz”, avalia Zaíra.

Darlan: antes e depois da cirurgia.

Outro depoimento de bem sucedida cirurgia vem do também funcionário público, do município de Pinhão, Darlan Bari. Ele conta que engordou muito nos últimos 10 anos, chegando assim como Zaíra, aos 130 Kg. Passou a ter a pressão alta, diabetes alterada e após um princípio de infarto, tendo que ser internado, levou um susto e resolveu procurar um endocrinologista no município, dando entrada ao pedido de exames pré-operatórios em Curitiba. “Isso foi em julho do 2017. Fiz cerca de 15 exames e ao concluir tudo com sucesso marcaram a minha cirurgia para 14 de novembro de 2017. Foram só 4 meses desde o dia que pedi o encaminhamento ao médico”, conta Darlan, que já perdeu 52 Kg.

“Me sinto outra pessoa, tudo na minha vida mudou, saúde principalmente. Não uso mais medicamento nenhum para nada. Antes usava 7 remédios por dia. Hoje minha pressão é 12X8. Antes era 19X10 ou 22X15. O Diabetes que era cerca de 180, durante o dia atingia 280”, lembra Darlan, ressaltando que sua obesidade foi por motivos alimentares. “Eu comia muito e tomava muito refrigerante”.

Só em Pinhão, de acordo com informações obtidas por Darlan, mais de 50 pessoas realizaram a cirurgia no último ano, e todas foram bem sucedidas, exceto um caso, em que a paciente não seguiu as orientações médicas.

Já em Laranjeiras do Sul, de acordo com a secretaria municipal de Saúde, foram realizado ?? procedimentos, no último ano. Todos com resultados satisfatórios.

Não existe peso mínimo para a realização da cirurgia bariátrica. Os critérios para encaminhamento da cirurgia pelo SUS, são quando a pessoa tem um ou dois problemas graves de saúde, associados a obesidade, como pressão alta ou Diabetes.

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