Para professores, Ratinho segue a batuta de Beto Richa no descaso com a Educação

O grande ato dos professores com caravanas que seguem de todo o estado para manifestar a insatisfação com a gestão do Governador Ratinho Júnior no setor, será nesta terça-feira (09).

A segunda-feira (08), começou agitada em frente ao Núcleo Regional de Laranjeiras do Sul, onde os professores e demais servidores da Educação seguem manifestando descontentamento pela inflexibilidade do Governador Ratinho Júnior em negociar, principalmente, a reposição salarial que dizem já estar com uma defasagem superior a 17%, mas que o governo se recusa a repor ao menos 4,9%, mínimo aceitável, segundo o dirigente regional da APP – Laranjeiras, Rudison Luiz Ladislau.

Outro impasse, é o PL 04/2019, enviado a ALEP pelo executivo e que pode ir à votação ainda nesta segunda-feira (08), condicionando a reposição da inflação pelos próximos 20 anos, a um crescimento de pelo menos 10% do orçamento do Estado.

Os professores reclamam ainda da atuação, que segundo eles é de viés privativo, do secretário de Estado da Educação Renato Feder. “O atual secretário trata os professores como semi analfabetos em um livro de sua publicação, causando pouca expectativa de que tenhamos um tratamento digno, na atual gestão.  Por isso, também encampamos o “FORA FEDER”. Uma pena. Pois acreditávamos que fosse diferente”, completa Rudison acrescentando que o referido secretário pretende ainda implantar uma espécie de concurso com etapas eliminatórias para a contratação por processo simplificado, mas  que não dá direito a efetividade.

De acordo com a App-Laranjeiras, na Região da Cantuquiriguaçu, 40% dos educadores estão em greve, 80% das escolas aderiram parcialmente, sendo que nenhuma aderiu totalmente à paralisação.

Como está o andamento da greve em Curitiba

Na primeira reunião realizada nesta segunda-feira entre APP-Sindicato dos Professores e Governo do Estado do Paraná, não houve negociação, de acordo com a dirigente Marlei Fermandes, que anuncia outra reunião marcada para o final da tarde de hoje. “Faremos uma segunda tentativa de que o governo concorde em se aproximar do mínimo exigido para que as aulas prossigam”, diz Marlei.

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