Graças a consciência e benevolência de historiadores como o professor Arno Bento Mussoi, que mesmo já aposentado, mantém-se atuante, realizando suas palestras muito bem fundamentadas para alunos e professores dos diferentes níveis de ensino, sobre Laranjeiras do Sul, podemos desfrutar de prazerosos “causos” e fatos peculiares destes 70 anos.

Prof. Arno Bento Mussoi, palestrando sobre a História de Laranjeiras do Sul, no Col. Gildo Aluísio Schuck.
Prof. Arno Bento Mussoi, palestrando sobre a História de Laranjeiras do Sul, no Col. Gildo Aluísio Schuck.

A convite da direção do Colégio Gildo Aluísio Schuck, o professor historiador Arno Bento Mussoi, palestrou para os alunos, na manhã desta terça-feira (29), véspera do aniversário de Laranjeiras do Sul, sobre os 70 anos de história do município, especialmente o período que antecede 1947, fase de dissolução do Território do Iguaçu.

De forma descontraída, o que favorece na fixação dos conteúdos para os jovens estudantes, o professor Arno discorreu sobre os motivos determinantes que culminaram na fase do Território, os estilos e possibilidades da época, ilustrando tudo com fotos históricas de seu acervo pessoal.

 

Palestra sobre História, em homenagem aos 69 anos de Laranjeiras do Sul.
Palestra sobre História, em homenagem pelos 70 anos de Laranjeiras do Sul.

“Vocês não tem culpa de não gostarem de história. Porque a gente só gosta daquilo que conhece. São muitos anos sem investimentos no resgate histórico de nosso município”, ressaltou o professor, destacando a importância da destinação da antiga casa onde foi o Correio, hoje a Casa da Memória de Laranjeiras do Sul, que de acordo com ele é um marco importantíssimo na sinalização para um resgate das memórias e histórias de toda a região.

Arno relata e ilustra os momentos da história em que os espaços vão se transformando, a exemplo da Rua Marechal Cândido Rondon, que era a principal via de acesso de Foz à Guarapuava, por onde passavam inclusive os rebanhos de porcos que eram levados, tocados a pé, até ponta grossa. Imagens e relatos ainda de um hospital público que foi construído em 32 dias, em 1946, pelo governo do território, o que comprova, de acordo com o historiador, que quando se quer, se faz.

O professor sugeriu que os alunos usem mais os recursos da Internet e redes sociais para compartilhar sobre a história “nem que sejam duvidas sobre o assunto”, provocou Arno, chamando a atenção dos alunos para a utilidade desses recursos, também para o aprendizado.

Eduardo Périco Portella e Mayara Minski.
Eduardo Périco Portella e Mayara Minski.

Para os alunos Eduardo Périco Portella e Mayara Minski, ambos com 16 anos e cursando a 2ª série do ensino médio, a promoção de palestras desse tipo, o que também depende do interesse das direção dos colégios e escolas, fazem com que se resgate o prazer em aprender história. “Particularmente, nunca gostei muito de história. Mas esse tipo de palestra mostra o quanto as coisas foram interessantes no passado”, disse Mayara. Já Eduardo, que diz cultivar o interesse pelo tema, afirmou que aprendeu mais ainda”Sempre me interessei pela história da cidade. Mas esta foi uma oportunidade de saber sobre mais coisas que não conhecia ainda. Por exemplo, de que onde é o Lago hoje, era uma serraria, de que onde é este Colégio foi a Praça da Bandeira e que onde é hoje o Colégio Érico, havia uma delegacia e um cemitério indígena”, relatam os alunos, demonstrando que o ato foi uma útil homenagem pelo aniversário de Laranjeiras do Sul.

Por sua vez, o Portal Comcafé, acompanhou a palestra do professor Arno para esta publicação, como uma forma de também prestar sua homenagem, por meio de ações/atividades/feitos, de fato, relevantes à sociedade.

1 comentário em “Parabéns Laranjeiras do Sul que mantém sua história viva pelas virtudes de sua gente!

  1. Olá Serli,

    Parabéns pela matéria!

    Apenas uma pequena observação: O hospital público cuja foto foi mostrada na palestra foi construído em 32 dias pelo governo do Território do Iguaçu no ano de 1946 e o cemitério que havia no local onde hoje temo a Escola Érico Veríssimo já não era mais indígena.

    Obrigado por contribuir com nossa cidade divulgando assuntos relacionadas com nossa historiografia local e regional!

    “O povo que não conhece sua história está fadado a repetí-la”

    Um abraço

    Arno B. Mussoi

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