Pelo enfrentamento à globalização que prega o consumo e discrimina os trabalhadores, os povos nativos e seus direitos

Robson Sumenssi é filho e neto de assentados, tem 17 anos, nasceu em acampamento (hoje Assentamento Ireno Alves), é estudante de terceiro ano do ensino médio na Escola Estadual do Campo Iraci Salete Strozak e sonha em cursar jornalismo. Além de falar com a propriedade de um jovem filho da Reforma Agrária sobre o tema, sua coluna quinzenal no Portal de Notícias Comcafé, tem a função de experimento em sua área de interesse profissional.

A era da globalização traz muitas vantagens para todos. Um mundo mais moderno, conectado e com muito mais facilidades para se comunicar.

Mas é evidente que uma era tão conectada assim faz com que se crie uma aldeia global, onde a cultura e moldada pela sociedade de consumo.
E nesse contexto, nos entendemos como sendo jovens com história ligada a reforma agrária, uma das culturas mais desvalorizadas e perseguidas na atualidade pela classe dominante, embora sejamos exemplo de luta. Por isso, muitos de nós caímos na tentação de deixarmos de nos enxergar como tal.
Diante desse quadro se faz necessário alterar o modo de algumas  ações, e o mais urgentemente possível, pois se continuar dessa forma, acabará que nossa história de luta e resistência de classe (camponesa) que batalhou por um pedaço de terra irá ser simplesmente esquecida e enterrada pela história que é sempre contada pela classe dominante.
É preciso que trabalhemos para que isso não aconteça. Principalmente, nesse momento de inúmeros ataques a classe trabalhadora  e a Reforma Agrária. Precisamos seguir firmes na luta por todos os direitos e por um pedaço de chão  (lote).

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