Robson Sumenssi é filho e neto de assentados, tem 17 anos, nasceu em acampamento (hoje Assentamento Ireno Alves), é estudante de terceiro ano do ensino médio na Escola Estadual do Campo Iraci Salete Strozak e sonha em cursar jornalismo. Além de falar com a propriedade de um jovem “filho da Reforma Agrária” sobre o tema, sua coluna quinzenal no Portal de Notícias Comcafé, tem a função de experimento em sua área de interesse profissional.

Um tema ainda polêmico e que divide  opiniões na sociedade é o tema da agroecologia.  Os favoráveis trazem a perspectiva de uma produção que não degrade o meio ambiente, e os contrários afirmam não ser possível produzir em grande escala com o sistema agroecológico.
O modelo agroecológico de produção agrícola é uma das principais bandeiras do MST , por basear-se numa produção sem uso de agrotóxicos, com práticas que visem a proteção do meio natural em que se é produzido, além da valorização humana das pessoas que realizam essa produção. A Agroecologia vai além da produção agrícola. É uma ciência que harmoniza os saberes, uma vez que tudo é importantes para o todo.
O  problema é que o apoio do poder público é pouco ou não acontece, o qual oferece pouquíssimas políticas para esse tipo de produção, sob a alegação de que este não conseguiria produzir em larga escala, ou seja, não cumprindo com os propósitos de exportação e rentabilidade.
Mas a verdade por trás de tudo isso e que se o sistema agroecológico vigorar, ele irá derrubar no Brasil as grandes marcas que fornecem agrotóxicos, sementes geneticamente modificadas, etc…, acabando com o lucro das mesmas. Por isso, o governo federal não incentiva, muito ao contrário, a cada dia que passa libera-se novos tipos de agrotóxicos.
Resta esperar que o governo e as pessoas tomem consciência de quão importantes são os benéfico da produção agroecológica, e que se utilizada, diminuiria os casos de câncer, a degradação do solo e rios e a destruição dos biomas brasileiros.