Professor Anderson confirma pré-candidatura, hoje viável pelo PSL, mas que poderá ser pelo Aliança pelo Brasil, que ajuda a criar

Além da criação do Aliança pelo Brasil, partido pelo qual deseja ser candidato a prefeito por Laranjeiras do Sul, o vereador Professor Anderson, diz que está trabalhando também nas propostas que serão diretrizes de sua campanha.

Anderson Luiz de Oliveira, vereador e pré-candidato a prefeito por Laranjeiras do Sul.

Faltando menos de 15 dias para conclusão da ação de coleta de assinaturas para criação do partido Aliança pelo Brasil, o qual ajuda a construir e pelo qual deseja ser candidato a  prefeito por Laranjeiras do Sul, o vereador Anderso Luíz de Oliveira (Professor Anderson), eleito pelo Solidariedade, diz que se sente preparado para administrar Laranjeiras do Sul e aponta setores que segundo ele, são prioritários para o desenvolvimento do município e região.

“Posso me candidatar um dos três partidos aliados, assim como qualquer um deles será estruturante para o projeto de campanha que tem meu nome como candidato. O Solidariedade, partido pelo qual fui eleito vereador, não apresenta atualmente as representações estaduais necessárias para uma boa articulação de gestão. O PSL, tem bons nomes com mandatos e que são estratégicos. No entanto, a criação do Aliança pelo Brasil é um trabalho nosso que está em processo, e é possível que se consolide em tempo de concorrer já por essa sigla. Se der tudo  certo, saio por este último. Se o processo demorar, o PSL é mais viável”, avalia o pré-candidato.

Com graduação e mestrado na área de Economia pela Universidade Federal do Paraná, Anderson que é professor em sua área de conhecimento, na Universidade Federal da Fronteira Sul, diz que sua motivação em ser candidato é propor uma gestão que se diferencie dos governos populistas. “Nós somos bastante críticos em relação à governos populistas. Por exemplo, temos consolidado em Laranjeiras, já há algum tempo, um populismo em que o prefeito faz a gestão baseada na próxima eleição. Eu acho que isto é um grande problema para o desenvolvimento de Laranjeiras. Porque não se pensa a condução do município como política de Estado a longo prazo, coisa que leva entre 8 e 15 anos para se consolidar, a exemplo da geração de emprego e renda”, ressaltou Anderson, acrescentando que se há uns 15 anos o desenvolvimento da cidade e região tivessem sido de fato a prioridade, hoje o patamar seria diferente.

Bandeiras da candidatura

A geração de emprego e renda, de acordo com Anderson será a sua principal bandeira, sobretudo para cessar a evasão de jovens que saem para estudar e não voltam, por não haver atrativo no mercado de trabalho. Outra área citada foi a agricultura, tanto na estrutura que favoreça o escoamento da produção, como assistência técnica e pacotes agrícolas que evitem que os produtores vendam suas terras, favorecendo os latifúndios e a concentração de bens em poucas pessoas. Anderson diz considerar ainda que o próprio quadro do funcionalismo público é carente de atenção, pois de acordo com ele, têm dificuldades em atender as demandas da população, em função de uma série de entraves que vão desde o sobrecarregamento de funções até intimidação àquelas pessoas que discordam de medidas que muitas vezes não são condizentes com as exigências legais. O pre-candidato mencionou ainda que a participação da população em audiências públicas por bairro, para decidir os investimentos público é uma necessidade, para que não se façam imposições de projetos, em detrimento aos que as pessoas realmente querem em seus bairros, citando como exemplo o estreitamento das ruas no Bairro Palmeira.

Quanto à saúde e Educação, Anderson diz que não quer fazer promessas inviáveis. “Quero sim, melhorar estes setores. Mas não prometer mais unidades e ampliação, até porque o próximo gestor vai assumir um município numa situação bastante delicada financeiramente. Todas as dividas contraídas em empréstimos para asfalto (que aliás com uma drenagem questionável), mais de 22 milhões, entre asfalto e iluminação, nem foram começadas a pagar. Se somarmos com os emprestimos da ex-prefeita Sirlene, feitos para a conclusão da Av. Santos Dumont, mais precatórios, somam entre 40 e 50 milhões em dívidas. Temos ainda, uma folha beirando o limite prudencial que é de 54%”, complementa o pré-candidato, destacando que não fará promessas impossíveis de suportar, dentro da previsão orçamentária do município, citando como exemplo o projeto da UTI.

Anderson mencionou ainda a possibilidade de convênios com a UFFS e demais universidades para viabilizar atendimentos que só o município não tem estrutura para realizar.

 

 

 

 

 

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