Projeto leva alegria através de palhaços ao hospital São José de Laranjeiras do Sul

Qualquer palavra que remeta carinho pode ser usada para definir o trabalho realizado na tarde desta quinta-feira (19) pelos alunos e professor de um curso de férias de teatro realizado pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).  Vestidos de palhaços eles alegraram a tarde de pacientes e seus familiares e funcionários do hospital São José, de Laranjeiras do Sul.

De acordo com o professor convidado pela UFFS, Marcio Martins, o projeto Corpo em Stanislávski foi realizado em duas semanas apresentando aos alunos técnicas de teatro moderno. Como já tem experiência em hospitais o professor conta que pode compartilhar a experiência com os alunos em trabalhar o palhaço mimo, o que não fala. “trabalhamos com sons e algumas palavras, mas, a linguagem principal se torna a relação de olhar, carinho, afeto e abraço. Não o palhaço para a alegria, mas a criança que existe dentro de você fazer conexão com a criança que existe com qualquer pessoa e o hospital é o lugar onde todos somos iguais”, explica.

O trabalho inédito em Laranjeiras levou muita alegria aos pacientes. Dona Justina Martello dos Santos, paciente do hospital, afirma que receber uma visita como a de hoje é receber alegria. “Adorei eles. Vieram para trazer mais vida para nós. Aqui tem pessoas tristes, sozinhas, em todos os hospitais deveria ter palhaço. É muito importante para animar principalmente as crianças e os idosos”, disse.

“Fiquei muito feliz em ver esses palhaços que vieram nos trazer animação para o hospital. É muito importante esse trabalho para que as crianças se animem e os idosos também adoram. Eu amei a visita deles”, comentou Vera Postingle, acompanhante de um paciente.

PRIMEIRA EXPERIÊNCIA

Os alunos do curso, todos do TULS (Teatro Unificado de Laranjeiras do Sul) afirmam que foi uma experiência inesquecível. “Quando colocamos o nariz de palhaço tudo se transforma e ver o sorriso das pessoas tanto pacientes quanto funcionários é maravilhoso”, disse Jeovana Bortouzzi.

Izabelle Zacari afirma que o trabalho é transformador. “cada vez que fazemos um trabalho assim nunca saímos como entramos. Nossos sentimentos em relação ao outro muda, nos sentimos mais humanos”, salienta.

Para Eduarda Rafaela o sentimento foi de gratidão. “Descobri hoje que amo fazer isso e quero me especializar para melhorar cada dia mais e continuar esse trabalho”, comenta.

Josiel Araujo comenta que se sentiu realizado e caracterizou o trabalho como intenso. “Quando entramos tentando mudar um pouco a realidade fazendo com que esqueçam as dores é muito gratificante. Me senti emocionado e realizado e espero poder fazer isso mais vezes”, completa.

Amanhã (20) o grupo completo fará o encerramento do curso na UFFS após às 14 horas com uma leitura dramática de Dom Casmurro. Toda a comunidade está convidada a participar.

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.