Servidores protestaram contra medida que restringe reajustes e investimentos em áreas como saúde e educação!
Fonte: APP- Sindicato

O Projeto de Lei 556/2017, que determina um teto para os gastos do governo do Estado do Paraná, foi aprovado em segunda votação nesta segunda-feira(9), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Foram 27 votos favoráveis contra 14 desfavoráveis e 1 abstenção. Emenda proposta pela bancada de oposição, com o objetivo de garantir aos(às) servidores(as) públicos(as) o pagamento dos reajustes, foi rejeitada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Com a Lei, o crescimento das despesas públicas do Estado em 2018 e 2019 não poderá ultrapassar a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano que vem já perdeu cerca de R$ 3,6 bilhões em relação ao texto válido para este ano. O corte atinge todas as áreas, incluindo saúde e educação − ambas, porém, continuam tendo de respeitar a exigência mínima de investimentos de 12% e 30% da receita livre de impostos, respectivamente.

No entanto, o limitador do crescimento das chamadas despesas primárias correntes terá como principal alvo a folha de pessoal. Por isso, pelo menos até o final da atual gestão, que termina em dezembro de 2018, o funcionalismo terá restrições para receber reajustes salariais.

A direção Regional da APP-Sindicato esteve presente na votação manifestando sua contrariedade. Como destaca o secretário de Organização Alessandro kominecki: “Fica claro o conluio entre a maioria dos deputados para atender os interesses governistas, a maior parte aliada aos mandos do governo, e a bancada independente Ratinho Jr) que nada tem votado (Que ajuda o governo), para não desgastar e atrapalhar suas intenções políticas de candidato ao governo do Estado em 2018. Dia 20/10 tem Conselho Estadual, vamos debater e construir em unidade os próximos passos da luta frente a esse governo que não respeita a educação”.

Confira os deputados que votaram contra os servidores, que não votaram (o que significa votar contra) e a favor dos servidores: 

DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR DO CONGELAMENTO DOS SALÁRIOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS (PL 556/2017):

1 –  ALEXANDRE CURI
2 –  ALEXANDRE GUIMARÃES
3 – ANDRÉ BUENO
4 – BERNARDO RIBAS CARLI
5 – CLÁUDIA PEREIRA
6 – COBRA REPÓRTER
7 – EVANDRO JÚNIOR
8 – FELIPE FRANCISCHINI
9 – FERNANDO SCANAVACA
10 – FRANCISCO BUHRER
11 – GILSON DE SOUZA
12 – GUTO SILVA
13 – HUSSEIN BAKRI
14 – LUIZ CLÁUDIO ROMANELLI
15 – MÁRCIO NUNES
16 – MÁRCIO PAULIKI
17 – MARIA VICTÓRIA
18 – MISSIONÁRIO RICARDO ARRUDA
19 – NELSON JUSTUS
20 – PAULO LITRO
21 – PEDRO LUPION
22 – PLAUTO MIRÓ
23 – REICHEMBACH
24 – SCHIAVINATO
25 – STEPHANES JÚNIOR
26 – TIAGO AMARAL
27 – TIÃO MEDEIROS

DEPUTADOS QUE NÃO VOTARAM:

1 – ADELINO RIBEIRO
2 – ADEMAR TRAIANO
3 – CRISTINA SILVESTRI
4 – DR. BATISTA
5 – ÉLIO RUSCH
6 – GILBERTO RIBEIRO
7 – JONAS GUIMARÃES
8 – LUIZ CARLOS MARTINS
9 – MAURO MORAES
10 – NEY LEPREVOST
11 – PR. EDSON PRACZIK
12 – RATINHO JÚNIOR

DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR DO FUNCIONALISMO:

1 – ADEMIR BIER
2 – ANIBELLI NETO
3 – CANTORA MARA LIMA
4 – CLÁUDIO PALOZI
5 – EVANDO ARAÚJO
6 – MÁRCIO PACHECO
7 – NELSON LUERSEN
8 – NEREU MOURA
9 – PÉRICLES DE MELLO
10- PROFESSOR LEMOS
11 – RASCA RODRIGUES
12 – REQUIÃO FILHO
13 – TADEU VENERI
14 – TERCÍLIO TURINI

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