ENTRE A FICÇÃO E A REALIDADE


BANANADA DE EINSTEIN é a coluna semanal de Marcio Martins para Comcafé. Ele é Dr. em Ciência da Educação, membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNP) e ativista cultural, dentre outras vivências e formações.

Entre os filmes que assistimos e a reflexão do cotidiano.

Quantos de nós, já não se sentiram o “patinho feio”, “um estranho no ninho”,  por vezes até mesmo desajustado perante uma nova perspectiva cultural, em uma realidade – sociedade-povo-grupo-tribo diferente, ou simplesmente perante a ideias que não combinavam muito conosco? Pois então, essa semana estive assistindo “o homem que viu o infinito” e na sequência conversando com um sábio homem de aproximadamente 70 anos mestre Denis, e de alguma forma me tocou profundamente o pensar filosófico sobre a inerente profundidade do ser…

Posso eu agradecer a picada da víbora? Pensemos que mesmo o que mal do ninho, o inóspito ali esteja – irá ensinar – e dependerá que como decodificar o suposto mal que chega, mesmo que a sensação de desajustado naquele lugar possa ser um perigo, ou o veneno comece a sufocar.

O homem que viu o infinito é a história real do indiano Rāmānujan (1887-1920), matemático sem formação acadêmica, que depois de muito custo, tuberculose, o amor, o oceano, e o inúmeros desafios morais, culturais enfrenta todo os tipos de preconceitos, e se vê admitido na sociedade Real de matemáticos da Universidade de Trinity, Cambridge… Devidos a grandes inquietações e feitos grandiosos para a matemática , tendo sido comparado a genialidade de grandes matemáticos e inclusive o próprio Sr. Issac Newton.

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