Pelo tempo de uma “gestação” e estilos já conhecidos, Cida Borghetti e sua família governam o Paraná

Na dobradinha à reeleição, as propagandas deverão mostrar abraços e sorrisos compartilhados entre Richa, Cida e o marido Ricardo Barros e a filha do Casal, Maria Victória. Só não é sabido ainda “o 5º elemento” à vaga presidencial.

A vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti, que assumiu o executivo estadual, no início de abril – após afastamento de Beto Richa, que concorrerá ao senado – tem dito, e sua família no poder (esposo, cunhado e filha), tem repetido que sua etapa de nove meses, a frente do governo, terá o tempo de uma gestação.

O trocadilho de fácil compreensão tem forte significado, e a responsabilidade é reforçada, uma vez que quem gesta, pare. E o que se espera que uma governadora venha a parir é muito amplo, já que,Beto Richa diz que deixa a casa com dinheiro em caixa, tendo o tirado de muitas outras necessidades básicas, a exemplo do confisco da previdência do funcionalismo, que conforme levantamento feito para a Gazeta do Povo, no dia 15 de abril, pelo consultor Renato Follador – um dos idealizadores do órgão criado em 1998 – está com um rombo de R$ 4,6 bilhões a menos no caixa da Paraná Previdência.

O governador passou a sacar 145 milhões mensais, do patrimônio dos aposentados, em abril de 2015 (retroativo a janeiro do mesmo ano), quando indignados, servidores e professores protestavam e foram brutalmente atacados, bombardeados e feridos pela polícia, a mando de Richa e de Francischini, na época, secretário de Segurança. O episódio que ficou conhecido como a batalha do Centro Cívico completou três anos neste mês de abril.

Ao deixar o Governo, Richa anunciou um  superávit bastante impressionante para 2017, um ano de muita crise no resto dos demais Estados brasileiros. Estaria deixando R$ 1,9 bilhão em caixa. Ainda muito inferior ao valor “surrupiado” da previdência.

O governador passou a sacar 145 milhões mensais, do patrimônio dos aposentados, em abril de 2015 (retroativo a janeiro do mesmo ano), quando indignados, servidores e professores protestavam e foram brutalmente atacados, bombardeados e feridos pela polícia, a Mando de Richa e de Francischini, na época, secretário de Segurança. O episódio que ficou conhecido como a batalha do Centro Cívico completou três anos neste mês de abril.

Ao deixar o Governo, Beto anunciou um  superávit bastante impressionante para 2017, um ano de muita crise no resto dos demais Estados brasileiros. Estaria deixando R$ 1,9 bilhão em caixa. Ainda muito inferior ao valor “surrupiado” da previdência.

O governo de Richa que teve uma diversidade de secretários de segurança, foi responsável ainda, pelo sucateamento das estruturas mínimas para o desempenho do trabalho dos servidores do setor, por uma alta de 14,6% na tarifa de energia e 135,4% na tarifa da Sanepar e aparelhamento de terceirização nos serviços de saúde, o que segue a todo vapor com o agora secretário de Estado da Saúde, vindo diretamente da escola do ministro Ricardo Barros, sem falar do descaso com a educação, desmontando as universidades Estaduais e investigação de desvio de R$ 20 milhões da construção de escolas públicas.

Com a caneta para fazer a redistribuição de parte dos recursos capturados de outros setores, a governadora começa pela equiparação salarial de merendeiras, serventes e auxiliares de escolas e pelo aumento do vale transporte dos professores PSS, categorias estas, que passarão a receber respectivamente, R$ 75  e R$ 9.64, a mais por mês.

Expectativas da sociedade com o governo (gestacional) de Cida

Apesar da governadora ter se mantido discreta nas ações (inclusive em relação às delegacias da mulher, cuja necessidade é gritante em diversos municípios), durante os quase quatro anos na função, a expectativa dos diversos segmentos da sociedade é principalmente de que sua pretensão como candidata a governadora a motive ao atendimento de muitas demandas estagnadas. As notícias dão conta de que Cida, vem mantendo as portas do Palácio Iguaçu, abertas para o diálogo com as entidades representativas e que seu cunhado, Silvio Barros, agora secretário do Desenvolvimento Urbano, trata com os prefeitos.

Em outubro, Beto Richa, que é candidato ao senado, faz dobradinha com Cida ao Governo, Ricardo Barros para a Câmara Federal e a filha deles, Maria Victória – aquela que se escondeu dos professores no banheiro e fugiu no camburão – à reeleição como deputada estadual.

O cenário pode ser menos desfavorável aos segmentos que podem amenizar as perdas sofridas até o momento. Já, para Cida e Cia, talvez as interpretações da população sobre as costuras políticas e truculências impostas para a aprovação de medidas impopulares, possam ser manifestadas nas urnas.

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