“Pistas existem, para o caso evidente de violência contra a mulher. Resta o IML confirmar a causa morte e a polícia investigar”.

Encontrado nesta sexta-feira (04), já em estado de difícil identificação, o corpo de Maristela Araújo Duarte, de 45 anos, desaparecida há duas semanas, em Laranjeiras do Sul. De acordo com informação de familiares, ela estava separada do marido, José Odair Duarte há poucos dias, mas mantinham uma relação amistosa e continuavam vivendo na mesma casa. “Eu acredito que ele não tenha nada a ver com isso. Os dois continuaram amigos. Iam juntos fazer lanche. Ele compreendia que ela não estava bem”, disse um familiar.

A filha de Maristela, Anelise Araújo Duarte de 18 anos, que há dois meses vive com o namorado, conta que a mãe estava depressiva, mas acredita que não foi esse o motivo de sua morte. “Minha mãe foi vista com pessoas diferentes. Ela começou a beber de um tempo para cá, mesmo não podendo, pelo fato de ter perdido um rim. Mas não foi por isso que a encontramos morta no meio do mato. Ela foi assassinada por alguém, e isto precisa vir a limpo”, disse Anelise, que emocionada quis ver o corpo onde foi encontrado,  e

reconhecendo foi levar a notícia ao pai, que se encontrava trabalhando, fazendo a decoração de Natal, de uma residência, no centro da cidade.

No caminho, indo ao encontro pai, ela dizia: “Não sei como contar para ele. Coitadinho. Ele gostava tanto dela”, dizia a menina aos prantos. A Polícia Militar recebeu a informação de que havia um corpo numa estradinha há 100 metros do trevo da BR 158, de acesso à Laranjeiras, e confirmando a informação,  aguardava a Polícia Civil e IML,  que até às 16h, ainda não haviam chegado. Já, a Funerária Bom Jesus, se  fazia presente, antes mesmo da polícia.

O primeiro familiar a chegar no local foi um ex cunhado da vítima, que também disse não ter dúvidas de que Maristela foi Morta naquele local ou levada para lá. De acordo com informações dos familiares, um suposto namorado de Maristela, que reside e trabalha em Rio Bonito do Iguaçu, foi visto com ela, na Rodoviária Municipal de Laranjeiras, na noite do desaparecimento. Ambos teriam comentado com atendentes da lanchonete da rodoviária, que tomariam um táxi para ir até a casa dele. Anelise conta que

soube pela polícia que o tal Namorado de primeiro nome “Carlinhos” confirmou que esteve com Maristela, mas que havia se despedido dela pela manhã e cada um ido para um lado. “O tal taxista, disse à polícia que eles acabaram não indo com ele. Mas afinal eles foram para a casa dele como?”, Questiona Anelise, que diz que a partir dessas pistas, a polícia tem os caminhos para desvendar quem é o assassino de sua mãe.