Ser um herói?

BANANADA DE EINSTEIN é a coluna semanal de Marcio Martins para Comcafé. Ele é Dr. em Ciência da Educação, membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNP) e ativista cultural, dentre outras vivências e formações.

Herói? Quem é herói? Quem poderá salvar? Fica difícil pensar que alguém pode ser herói, ainda mais com toda a turbulência tupiniquim econômica, politica e porque não também social que aflige toda a população, pois parte das entidades defendem corruptos de vistas grossas, pseudo-heróis, portanto na perturbação de um misero auxilio  – da capa nos olhos de todos, ou a cueca do ridículo em cima da calça, ou um super sinto não funcionando, ou talvez um martelo, ou armaduras que não é a boa educação… certificam a dificuldade existente entre o crime e a redenção!

Ser ou não ser és a questão em Shakespeare, faz um profundo questionamento humano, do que é? Se quer? E Se é realmente? Que dirá Augusto Matraga da violência a santidade, ou na dúvida de Riobaldo, ou diria do grupo da fé, do show, da esperança, inclusive no que não de fato, sim no proativo futuro incerto da catequizada estigmatizada fala de esperar pelo céus.

Por que fazer isso? Por que logo eu?

Nobreza, educação, inteligência, ética, justiça, talvez amor além do próprio narcisismo, seriam caracteristicas somente dos heroís? Ou mais do que isso de toda e qualquer pessoa, ou que devesse fazer uso natural desses tributos herocicos na imitação humana?

Pois bem – temos mentirosos, e muitos, pior que isso mentirosos para si, enganadores de si mesmo que acreditam na sua própria mentira, temos corruptos e barganhadores dentro de nossas casas, assassinos de sonhos na violência psicológica de crianças e escolas, usurpadores silenciosos de empregos e surrupiadores de impostos, que fazem o descredito valer a cada dia mais de nós distanciarmos de nossos heróis, isso se algum dia tivemos.

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